História da raça Coton de Tulear

Diz a lenda, que a raça Coton de Tulear se desenvolveu a partir de um casal de "bichons" milagrosamente salvos de um naufrágio e aportados em terras de Tulear, em Madagascar, ilha então colonizada por franceses.

Foi durante muito tempo privilégio das mais altas classes de Madagascar. Durante o século XVII, a família real adotou alguns exemplares e o Coton de Tulear foi consagrado como: "Cão Real de Madagascar". Sua posse ficou exclusiva da nobreza real, sendo proibida aos cidadãos comuns.

Confinado, portanto, em um território insular, a raça não pôde desenvolver-se fora dele, tornando-se uma exclusividade. Na independência de Madagascar em 1960, o Coton de Tulear foi elevado a um dos emblemas nacionais e legalmente protegido contra a exportação, que está rigidamente contingenciada: só podem sair do território malgaxe 120 animais por ano, sendo 30% fêmeas.

Com tais limitações, o Coton de Tulear tornou-se um dos cães mais raros do mundo.

Somente em 1970 o Coton de Tulear foi oficialmente reconhecido pela Federação Cinófila Internacional como uma raça pura. No Brasil, foi introduzido em 1996 pela criadora Eva Maria Fonseca.

O Coton de Tulear se caracteriza por sua doçura e pelo carinho e lealdade ao seu dono. Seu pêlo luxuriante assemelha-se ao algodão em sua textura.

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